Como falamos no post ( O mirante da Cascatinha ) anterior, vamos contar como realizamos a descida do Mirante da Cascatinha, e também sobre dois lugares que essa escolha nos levou a conhecer.
Alto do Cruzeiro:
No momento de descer a trilha do mirante percebemos que indo pelo outro lado, que não o que usamos para subir, parecia ser muito mais fácil. E decidimos ir por aquele caminho então. Com isso vimos que não era tão distante para chegar ao Alto do Cruzeiro, que nós nem sabíamos o que era. Mas a curiosidade é grande, e lá fomos nós, e ao chegar achamos um tanto quanto estranho. Ah, Vale ressaltar que a trilha que dá acesso ao Alto do Cruzeiro é consideravelmente mais fácil que a que realizamos para chegar ao mirante.
Em casa pesquisei o que era o lugar. E foi então que descobri que é um altar. Esse altar foi construído pelos escravos, em 1850, quando foram proibidos de participar das missas da capela Mayrink. No Alto do Cruzeiro se encontram o altar e a mesa que era usada para que colocassem as velas.
Museu do Açude:
Como já estávamos ali, porque não descer até o Museu que vimos nas placas. E lá fomos nós, a trilha é bastante deserta, o que pode ser um pouco perigoso se for realiza-la sozinho. Mas é uma trilha muito fácil. Apenas é um pouco maior que as outras que fizemos nesse dia. No decorrer de trilha passamos por uma passarela suspensa, de Eduardo Coimbra, que já faz parte do Museu, e nós naquele momento não sabíamos.
Continuamos descendo a trilha e nos deparamos com paredes coloridas. Paredes essas que são super altas e parecem brotar da terra como as árvores, pelo menos foi a visão que tive. Depois pesquisando descobri que é uma obra de Helio Oiticica, e também pertence ao Museu. Ali descobrimos também que o museu era pago, e que os preços na data em que esse post está sendo postado é de R$6,00 a inteira, e a meia R$3,00, para pessoas acima de 60 anos e estudantes.
Continuamos descendo a trilha e saímos na mansão que é o museu em si, e conversamos com o guarda, para tirar duvidas sobre a visitação. Como na trilha existe a indicação para o museu e não possui a informação do mesmo ser pago, pensamos que talvez fosse pago apenas a área interna, mas não. A visitação da área externa também é paga, e por isso não temos mais fotos do lugar, pois resolvemos não pagar, e seguir em frente. Saímos para a Estrada do Açude e para chegar a estrada onde passam os ônibus é necessário seguir sempre a esquerda, cerca de 10 minutos. O museu vale a visitação, e é possível ir sem entrar pela floresta da tijuca. Basta saltar um ponto depois e entrar na Estrada do Açude, logo depois de uma escola que tem na esquina é a entrada do museu.
Conclusão são lugares bastante interessantes pela importância histórica. E valem a pena serem conhecidos.
Me pareceu um lugar lindo e de fácil acesso. Valeu!
É muito lindo sim!!!